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Por Que A Criminalização Do Aborto Mata Mais Mulheres Negras

Principais Diferenças Entre Doutorado E Pós-graduação Que devia Entender


Mulheres negras têm duas vezes e meia mais oportunidades de morrer durante um aborto do que as mulheres brancas. Provenientes da classes sociais mais pobres, elas costumam não ter condições financeiras pra pagar por um procedimento seguro e recorrem a métodos caseiros com maiores riscos de complicações. E diante de um aborto mal sucedido, estudos mostram que elas têm maior complexidade no acesso a serviços de saúde, o que aumenta o traço à existência dessas mulheres.


Os trajetos que levam as mulheres negras a isto são muitos. Atualmente, o aborto provocado é considerado crime previsto nos posts 124 a 128 do Código Penal Brasileiro e pune tanto a gestante como os profissionais que exercem o procedimento. O único tipo de aborto provocado calculado em lei é em caso de estupro ou de risco à existência da mulher - todavia mesmo nesses casos há obstáculos burocráticos que desencorajam a prática. TOEFL, TOEIC Ou GMAT, Qual é O Certificado Ideal De Inglês? mortalidade superior entre as mulheres negras é o acontecimento de elas abortarem mais. Maria do Carmo Leal, Silvana Granado Nogueira da Gama e Cynthia Braga da Cunha no estudo "Desigualdades raciais, sociodemográficas e pela assistência ao pré-natal e ao parto".


Outra possível descrição é evento de as mulheres pobres e negras ainda terem menos acesso a opções de métodos contraceptivos, segundo Greice Menezes, pesquisadora do Programa Integrado em Gênero e Saúde (Musa) da Faculdade Federal da Bahia (UFBA). O nível de dado a respeito educação sexual é extremamente deficiente nas periferias do povo, onde está grande parte da população negra. O Programa de Confronto ao Racismo Institucional (PCRI) define este tipo de diferenciação como "o fracasso das instituições e instituições em arrumar um serviço profissional e adequado às pessoas em virtude de tua cor, cultura, origem racial ou étnica".


Unicamp Lança Cursos On-line E Gratuitos No Coursera , práticas e comportamentos discriminatórios adotados, em uma maneira que combina estereótipos racistas, falta de atenção e ignorância. Quer dizer, o racismo não aparece de forma deliberada, todavia de forma velada nas engrenagens das organizações e relações. Informações De Qual Calçado Utilizar No Réveillon. Confira! , doutoranda em saúde pública na UFBA e coordenadora de saúde do Odara Instituto da Mulher Negra.



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Os números sobre a saúde da população negra no geral embasa essa constatação. A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2015, a primeira a fazer o recorte por raça e cor, mostra que essa população tem desvantagens em quase todos os requisitos pesquisados. Entre a população branca atendida, 9,5% saem do serviço de saúde com a percepção de que foram discriminadas.


O percentual sobe para 11,9% entre pretos e 11,9% pardos - a soma dos dois grupos representa a população negra, segundo a explicação do IBGE. Elas assim como têm menos acesso a planos de saúde e a internações, consultam menos médicos e dentistas, têm mais dengue, são vítimas em superior proporção de acidentes de trânsito e serviço e de violências e agressões.


Este menor acesso a serviços de saúde impactam na mortalidade das mulheres negras. Os números do Ministério da Saúde esclarecem que durante o tempo que o número de casos de mortalidade materna (óbitos durante e logo depois da gestação e adiciona abortos) cai entre as mulheres brancas, ele sobre isto entre as negras. O Controle Do Cérebro Num Raio De Luminosidade , 62.503 mulheres morreram em resultância da gestação, sendo 45,5% brancas e 46% negras (soma de pretas e pardas). Em 2016, o número de mortes registradas foi de 64.265, 41% de brancas e 53% de negras.


Isto é, o número de mulheres que morrem em resultância de uma gestação subiu, entretanto a condição da parcela branca melhorou, sempre que a da negra só piorou. As principais causas destas mortes são hipertensão arterial e hemorragia. Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz mostra que quase um terço das pardas e negras não conseguiram atendimento no primeiro hospital ou maternidade que procuraram.


Um caso de morte materna dá pistas de como o racismo institucional atua pela atenção à saúde da mulher. Às 14h do domingo, ela foi medicada com dipirona pra angústia de cabeça e colocada no soro. Logo em seguida, teve uma convulsão por eclampsia, que é causada devido a hipertensão arterial, e foi finalmente levada pro centro cirúrgico pra fazer uma cesária.



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